Após completar o ensino médio, a próxima etapa na vida acadêmica é eleger um curso superior; mas você sabia que existem diferentes tipos de Instituição de Ensino Superior-IES? Esse fato pode tanto complicar quanto esclarecer as possíveis opções de um futuro estudante.
Afinal, torna-se necessário optar entre universidade, faculdade e centro universitário. Além disso, o candidato deve decidir se prefere a formação em bacharelado, licenciatura ou tecnólogo. Outra questão que precisa ser analisada é a escolha do curso presencial ou a distância (EAD).
Com o objetivo de descomplicar o assunto e facilitar a tomada de decisão, selecionamos aqui as principais informações que devem ser levadas em conta na hora de ingressar no ensino superior. Confira!
Diferenças entre centro universitário, faculdade e universidade
Ainda que muita gente não saiba, existem diferenças cruciais entre os tipos de IES existentes. De acordo com o decreto nº 5.773/06 promulgado pelo Ministério da Educação (MEC), as instituições de ensino superior são divididas em três categorias: universidade, centro universitário e faculdade.
Para entender melhor o que é cada uma delas, observe as características a seguir.
Universidade
Enquanto as ações da faculdade ficam muito restritas ao MEC, a universidade já apresenta maior autonomia, sendo permitida a criação de cursos sem a necessidade de solicitar autorização para o Ministério da Educação.
Uma outra diferença importante está relacionada com as instituições públicas e privadas. Nesse caso, as universidades federais só podem ser criadas por lei, mediante a aprovação do Congresso Nacional, ao passo que outras entidades são capazes de criar as universidades particulares.
Para que possam ser classificadas como universidades, as instituições devem ter, pelo menos, quatro cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), sendo obrigatório o mínimo de um doutorado.
Outra exigência tem relação com o corpo docente, que precisa ser composto de um terço de mestres e doutores. Também é necessário que um terço dos professores tenha o contrato de trabalho em tempo integral.
Por fim, uma importante característica das universidades é a produção científica, voltada para a pesquisa e extensão. Dessa forma, dentre as três opções, esta é a que se apresenta como a escolha mais completa e vantajosa de ensino superior.
Centro universitário
Em uma escala de complexidade, a universidade alcançaria o primeiro lugar, o centro universitário estaria em segundo, e a faculdade, em terceiro. Afinal, ainda que existam mais exigências no centro universitário do que na faculdade, ele ainda não chega ao patamar da universidade.
Para funcionar como um centro universitário, a instituição precisa ser composta de, pelo menos, um terço do corpo docente por mestres e doutores, enquanto um quinto, no mínimo, precisa ser contratado em regime integral.
Assim como as universidades, esses centros não necessitam de autorização do MEC para criar cursos. Nesse contexto, torna-se necessário disponibilizar cursos de pós-graduação, podendo ser tanto stricto sensu quanto lato sensu.
Basicamente, os centros universitários são parecidos com as universidades, porém numa escala menor: além da estrutura inferior em relação à universidade, esses locais fornecem uma quantidade reduzida de cursos de graduação e pós-graduação.
Faculdade
Considerada a modalidade mais simples de ensino superior, a faculdade é um estabelecimento que apresenta somente cursos em áreas específicas de ensino, como Saúde, Economia, Engenharia, Comunicação Social etc. Nesse tipo de ensino superior, não existem cursos de extensão ou programas de iniciação científica.
Para poder lançar um curso, a faculdade deve pedir autorização ao MEC. Isso acontece porque ela não tem autonomia para criar graduações. Em relação aos requisitos para funcionamento, a faculdade deve ter professores com, no mínimo, pós-graduação lato sensu, também chamada de especialização.
Vale lembrar que todas as universidades são divididas em faculdades. Nesse sentido, os programas de pesquisa científica são coordenados pela universidade.
Diferenças entre bacharelado, licenciatura e tecnólogo
Como você já conheceu as opções de ensino superior, o próximo passo na escolha ideal dos tipos de IES é entender as diferenças entre bacharelado, licenciatura e tecnólogo. Vamos lá?
Bacharelado
Considerada a formação superior mais tradicional, o bacharelado tem como objetivo mostrar ao aluno uma visão ampla sobre a área profissional escolhida. Para isso, existe a união de disciplinas teóricas e práticas, no intuito de preparar o estudante da melhor forma possível para que futuramente ele possa exercer a profissão.
O tempo de curso varia entre 4 e 6 anos, o que costuma ser visto como uma das desvantagens dessa modalidade. No entanto existe também uma significativa vantagem, que é a possibilidade ampla de atuação no mercado profissional por conta da bagagem acadêmica do bacharel.
Licenciatura
Assim como o bacharelado, a licenciatura tem duração de 4 a 6 anos. Por outro lado, existe uma grande diferença: a licenciatura é focada na formação de professores. Dessa forma, as disciplinas apresentam cunho pedagógico.
Com essa formação, o profissional pode atuar em instituições de nível fundamental e médio. Para dar aula no ensino superior, torna-se necessário adquirir um diploma de pós-graduação.
Tecnólogo
Dentre as três opções, certamente, o tecnólogo é o que mais gera dúvida nas pessoas, pois muitas o confundem com o curso técnico. Por isso, é importante destacar que esse tipo de curso é pertencente ao ensino superior, e não médio, como é o caso do técnico. Logo, os diplomas de tecnólogo, licenciatura e bacharelado têm o mesmo valor.
Ao contrário das modalidades anteriores, o tecnólogo apresenta a vantagem de ter uma duração curta, já que o tempo dos cursos varia entre 2 e 3 anos, pois a formação é focada na parte prática da profissão.
Desse modo, para quem deseja ingressar ou reingressar no ensino superior, mas trabalha muito, tem uma rotina cansativa e não quer passar muitos anos estudando, o tecnólogo se mostra como a opção mais recomendada.
Diferenças entre estudos presenciais e a distância
O último item a ser considerado é a escolha de um curso presencial ou a distância, também conhecido como EAD. Para escolher um dos dois, torna-se necessário avaliar os prós e contras de cada opção.
O EAD tem como grande vantagem a flexibilização, pois o aluno pode escolher os horários para estudar. Além disso, ainda consegue economizar, já que não gasta dinheiro com transporte e alimentação, contando, também, com uma mensalidade mais barata.
Enquanto isso, os tipos de IES que oferecem estudos presenciais apresentam como maior benefício a interação em tempo real entre alunos e professores, permitindo uma rica troca de informações e experiências entre ambos.
Para escolher a opção ideal, você deve levar em conta seu objetivo com o curso e o tempo que tem disponível para ele.
Se você deseja ingressar no ensino superior, mas ainda está com dúvidas, entre em contato! A Universidade Católica Dom Bosco tem diferentes opções de cursos presencial e EAD, como graduação, especialização, mestrado e doutorado, e pode te ajudar a tomar a melhor decisão.
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