Escrever bem e gramaticalmente correto é tão importante quanto a sua caligrafia. Afinal de contas, de nada adianta entregar uma redação nota 1000 no Enem se a pessoa que for corrigir não entender nada do que estiver escrito ali.
O nervosismo, obviamente, influencia o estudante durante a prova, inclusive, na qualidade de sua caligrafia. Mas é preciso diferenciar a letra feia da letra ilegível. Os corretores da prova não vão avaliar a beleza da escrita à mão, mas eles precisam, no mínimo, entender o que você quis dizer.
Redação: o momento da boa caligrafia
A redação do Enem é a única discursiva de toda a prova, ou seja, é a única parte em que é exigido que o estudante escreva um texto à mão. Ela é corrigida por dois avaliadores que observam cinco competências, cada uma delas valendo de 0 a 200 pontos. A soma desses cinco itens totalizam 1000 pontos.
Por ser discursiva, a prova de redação permite ao aluno discursar sobre um tema específico e, entre os critérios de avaliação, estão o conhecimento da norma culta de Português, o número de linhas e as características de um texto dissertativo. Não dá para vacilar justamente na caligrafia, não é mesmo?
Quem tira zero na redação não se classifica para participar do Sisu, nem do Prouni ou do Fies, além de a prova ser o primeiro critério de desempate na disputa por bolsas de estudo em algumas instituições públicas e privadas.
As notas do Enem também podem ser utilizadas para ingressar nas melhores universidades de Mato Grosso do Sul, como a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), sem a necessidade de prestar vestibular.
Algumas dicas podem ajudar o estudante a se preparar para uma boa redação:
– Escreva sempre à mão, com calma (mas com agilidade) e fugindo de vícios (como não cortar a letra “T” ou não botar pingo nos “i”s);
– Escreva em folhas pautadas respeitando os espaços e peça para alguém ler o que você escreveu;
– Se errou a palavra, não tente consertá-la. Risque a palavra e escreva novamente.
Outra dica de ouro é estar antenado com os possíveis temas que podem cair na prova. Qualquer pessoa escreve melhor, mais rápido e de maneira correta quando está familiarizado com o assunto.
Pare e pense: se nem aquela velha história de que médico “pode” ter letra feia vale mais, até porque já existe uma lei federal exigindo que as receitas seja legíveis, imagine, então, em uma prova importantíssima como o Enem?