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Conheça Gabriel Ribeiro: o aluno da UCDB que ganhou um prêmio mundial de fotografia

As grandes ideias surgem nos momentos mais inusitados, e com o Gabriel não poderia ser diferente. Foi só olhar para o priminho Luan de 4 anos que estava visitando a casa da sua avó, perceber a ótima luz do ambiente e fazer o clique com o celular. E foi assim que ganhou o Concurso Mundial iPhone Photography Awards na categoria retrato.

“Comecei a fazer fotos do nada, ano passado mesmo. Aí as pessoas elogiavam nas redes sociais e isso me empolgou, comecei a  gostar. Fui ler os livros que os professores indicavam e associei isso ao que eu gosto, tirar fotos com a menor câmera possível, a do celular e me inscrevi no concurso”, conta Gabriel, que está no primeiro ano de Publicidade na UCDB.

Professor do curso de publicidade e do Gabriel, Ado Biagi conta que está muito orgulhoso, não só pelo prêmio, mas pelo crescimento pessoal e profissional do Gabriel e dos outros alunos.  Ele conta que a UCDB tem tradição de participar e vencer concursos – “Já ganhamos concursos nacionais, prêmios de melhor agência Júnior, prêmio nacional de outdoor. Essas premiações são importantes para medir a capacidade do curso e incentivar os alunos”.

Para o professor, mostrar referências e incentivar os alunos a conhecer o que tem de melhor no mercado, seja ele nacional ou internacional, além de entrar em concursos e projetos no Brasil e no Mundo, é uma maneira de se interessarem mais pelo conteúdo das aulas.

“Mas o professor sozinho não faz nada, o Gabriel percebeu isso, foi muito receptivo, bom que a gente tem alunos com esse perfil na UCDB”, completa.

Criatividade versus investimento

O prêmio de Gabriel coroa uma tendência nas fotos e toda produção de conteúdo no mundo. Jovens e até mesmo profissionais mais experientes começaram a produzir com muita qualidade utilizando menos investimento e equipamentos mais baratos.

“O negócio é pegar e fazer. Tudo que eu fiz foi até sem material da mais alta qualidade. Acho que é muito mais o conteúdo mesmo, do que você tem para oferecer e entender o seu público também. Às vezes, a gente não sabe definir o público direitinho, aprendi isso no curso de publicidade, inclusive”.

Ele conta também que gosta de fotografar com o celular porque é preciso apelar para a criatividade – “Às vezes, de noite eu sei que não consigo tirar foto, outras o sol está aparecendo demais, mas eu tenho que dar um jeito. Acho que é isso, ter que se virar com o que você tem na mão”.

A cultura do faça você mesmo é muito incentivada em sala de aula: “Eu digo muito isso em aula, a parte mais importante da pessoa que trabalha com criatividade é a própria pessoa. Não é quanto dinheiro ela tem ou se possui o computador mais rápido do mundo. Nada substitui uma folha em branco, um lápis e uma ideia na cabeça”, afirma o professor.

Aplicando as ideias ao trabalho de Gabriel, Ado complementa que nada substitui o bom olho do fotógrafo, e isso se evidencia não só na foto premiada como também nas fotos e nos trabalhos que os alunos fazem em aula.

Com a premiação, Gabriel se animou e está produzindo ainda mais em seu perfil no Instagram. Segundo ele, há dias em que publica até duas fotos, sempre aliando seu critério de exigência e a empolgação de fazer mais.

Quanto ao modelo da foto premiada, o primo Luan, de 4 anos, Gabriel conta que, ao saber da premiação, levou o pequeno para comer sushi, e  se divertindo, garante: “o cachê está pago”!

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