O post de hoje é dedicado aos futuros acadêmicos que estão estudando os sinais de pontuação para as provas. E uma das dúvidas mais frequentes é saber fazer o uso correto da vírgula. Mas antes do passo a passo explicativo, é importante ressaltar que a vírgula é um sinal de responsabilidade sintática, de organização em uma determinada frase.
Portanto, vamos aos exemplos:
Quando não se emprega vírgula:
Não ocorre o uso da vírgula quando tivermos uma relação de sujeito e predicado simples:
O professor confia em seus alunos.
Entre verbo e seus complementos, quando juntos:
Dona Elza pediu ao diretor do colégio que colocasse o filho em outra turma.
Antes de oração adverbial consecutiva do tipo:
O vento soprou tão forte que arrancou mais de uma árvore.
Quando se emprega a vírgula:
Separando elementos paralelos de um provérbio:
Mocidade ociosa, velhice vergonhosa.
Separando vocativos:
Vem, Humberto, nós te esperamos.
Separando orações adjetivas explicativas:
Pelas 11h do dia, que foi de sol ardente, alcançamos a margem do rio Paraná.
Separando adjuntos adverbiais:
Após duas horas de espera, fui afinal atendido.
Quando houver certas expressões explicativas:
O amor, isto é, o mais forte e sublime dos sentimentos humanos, tem seu princípio em Deus.
E quando tiver a conjunção “e” na frase? Como saber se faz ou não o uso da vírgula?
Anote aí! A vírgula antes da conjunção “e” só tem vez se dois requisitos estiverem presentes:
Em orações coordenadas formadas por sujeitos distintos.
ONU oferece ajuda, e Brasil recusa.
Quando a conjunção “e” equivale a ‘mas’:
Eu queria gritar, e não conseguia.