Vamos exercitar a leitura hoje, vestibulando? Manuel Bandeira, poeta, crítico e literário nos anos de 1922 até 1960, nos trouxe muito conhecimento através de poemas, poesias e histórias.
A obra Estrela da Vida Inteira é uma reunião de todas as poesias completas desse autor. Neste livro, é possível ter o entendimento de toda a genialidade de Bandeira, mostrando que, independente da época, a linguagem escrita pode ser interpretada e compreendida igualmente por qualquer geração. O exemplar é, na verdade, um conjunto dos livros do poeta. São alguns deles:
Cinzas das Horas: Por conta do poeta ter vindo da tradição simbolista e parnasiana, mantém com ela profundo laço e caminha, o tempo inteiro, para a ruptura dessa tradição.
Carnaval: Dizendo que, no carnaval, se permitem todas as fantasias, o poeta admitiu três ou quatro sonetos que não passam de alfinetadas ao parnasianismo e, como exemplo, tem-se o poema “Os Sapos”. A obra foi lida por Ronald Carvalho durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, e poderia ser considerado como um “hino” nacional dos modernistas da época.
O Ritmo Dissoluto: É um livro em que o poeta começa a explorar mais a simplicidade popular e certo prosaísmo. Obra de transição entre dois momentos de sua poesia. Por exemplo:
A doce tarde morre. E tão mansa
Ela esmorece,
Tão lentamente no céu de prece,
Que assim parece, toda repouso,
Como um suspiro de extinto gozo
De uma profunda, longa esperança
Que, enfim cumprida, morre, descansa… (em “Felicidade”).
Lira dos Cinqüent’Anos: Foi relatado na obra o primeiro convite que Bandeira recebeu de uma editora. Acabou se candidatando à Academia de Letras Brasileira.
Estes e outros poemas vocês podem encontrar nesse livro, que tem como intuito trazer elementos simbolistas e parnasianos, aliados ao modernismo de um dos fundadores do movimento no Brasil. #ficaadica